Um blog voltado à literatura e história, escrito por uma amante de arte...e uma leitora voraz.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Almas simples
Ali na praça, tão cheia de graça
Está uma alma boa que passa
Olha o senhor triste e o abraça
Oferece consolo, pois é tudo o que tem,
Parece inusitado aos que veem
Ali, consolando um estranho,
Com amor sem tamanho
Que só as almas simples têm,
Não pergunta, não julga, não quer saber,
Quer apenas que se pare de sofrer,
Pois mais nada pode fazer,
Ao triste, resta ouvir,
E, quem sabe sorrir,
Por ter um amor que vem
Da alma simples que o tem.
Lista dos sem carro
Biblioteca, quanta cultura;
Parece até loucura
Biquinha, parque antigo
Quanto encotrei os amigos!
Teotônio Vilela,
Bela aquarela
De luzes e cores,
Dores e amores
Magia pura,
Dor que se cura
Por meio do riso
Como é preciso!
Vida na periferia,
Não é menos correria,
Mães com suas crianças
Cheias de esperanças
De uma educação melhor
Ali mesmo no bairro
Afinal, não têm carro
Vão á pé, levam-nos para a escola,
E não perdem a hora
O comércio sempre aberto,
Atendente solícito
Sorriso explícito,
Mercadoria mais cara,
Mas vale a pena,
Não se faz cena
Atendimento privilegiado
Quase imediato!
Vida no bairro,
Vida sem carro
Vida de olas e bom dia!
E lá se vai mais um dia,
Na Sorocaba da correria, ou na Sorocaba dos sem carro
Que ficam ali pelo bairro
Centro é luxo
Só por vaidade;
Ou necessidade
Bairro tem de tudo;
Tudo o que eu quero descobrir
É onde eu posso ir
No mundo dos sem carro
Mas fácil de ir e vir.
Mundo do Fuscão...
Bêbado assumido;
Cristão convertido
E agora sumido...
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