Ali na praça, tão cheia de graça
Está uma alma boa que passa
Olha o senhor triste e o abraça
Oferece consolo, pois é tudo o que tem,
Parece inusitado aos que veem
Ali, consolando um estranho,
Com amor sem tamanho
Que só as almas simples têm,
Não pergunta, não julga, não quer saber,
Quer apenas que se pare de sofrer,
Pois mais nada pode fazer,
Ao triste, resta ouvir,
E, quem sabe sorrir,
Por ter um amor que vem
Da alma simples que o tem.
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