Biblioteca, quanta cultura;
Parece até loucura
Biquinha, parque antigo
Quanto encotrei os amigos!
Teotônio Vilela,
Bela aquarela
De luzes e cores,
Dores e amores
Magia pura,
Dor que se cura
Por meio do riso
Como é preciso!
Vida na periferia,
Não é menos correria,
Mães com suas crianças
Cheias de esperanças
De uma educação melhor
Ali mesmo no bairro
Afinal, não têm carro
Vão á pé, levam-nos para a escola,
E não perdem a hora
O comércio sempre aberto,
Atendente solícito
Sorriso explícito,
Mercadoria mais cara,
Mas vale a pena,
Não se faz cena
Atendimento privilegiado
Quase imediato!
Vida no bairro,
Vida sem carro
Vida de olas e bom dia!
E lá se vai mais um dia,
Na Sorocaba da correria, ou na Sorocaba dos sem carro
Que ficam ali pelo bairro
Centro é luxo
Só por vaidade;
Ou necessidade
Bairro tem de tudo;
Tudo o que eu quero descobrir
É onde eu posso ir
No mundo dos sem carro
Mas fácil de ir e vir.
Mundo do Fuscão...
Bêbado assumido;
Cristão convertido
E agora sumido...
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